Médico com estetoscópio vermelho nos ombros segurando um coração de plástico

Humanizando o tratamento contra o mioma

As causas dessa doença ainda não são totalmente conhecidas, mas os danos, sim. O mioma, tumor benigno que afeta cerca de 50% a 80% das mulheres em idade reprodutiva, pode causar não apenas sequelas físicas como, sobretudo, psicológicas, especialmente quando não se tem muita informação a respeito. “Foi um dos piores dias da minha vida, porque não sabia nada sobre o assunto” diz a paciente Sonia Cristina, diagnosticada com a doença em 2003.

Ele pode ter diversos tamanhos e aparecer em diferentes locais do útero, os seus sintomas mais recorrentes vão de sangramento menstrual em excesso chegando até a temida infertilidade. A gravidade varia, mas a maneira invasiva com que a doença interfere no bem estar e na qualidade de vida das mulheres é aterradora. “Receber subitamente a notícia que você será mutilada e que não terá mais a menor chance de engravidar é cruel demais para uma mulher, principalmente para as que nunca tiveram filhos e estão em idade fértil”, a paraense Brenda, assim define a experiência a princípio assustadora de ter descoberto a doença aos 31 anos.

Segundo pesquisas, entretanto, apesar de sua grande ocorrência, cerca de 70% das mulheres com a doença não sentem seus sintomas, e seus danos se tornam maiores quando, por conta de sua localização e de seu volume, distorcem a cavidade uterina.
Atualmente, após o diagnóstico preciso, o tratamento dos miomas podem ser feitos de diversas formas. O acompanhamento de um médico especialista se faz mais que necessário tanto no diagnóstico quanto no tratamento, pois só ele, de acordo com o caso diagnosticado, será capaz de definir a melhor maneira de tratar a doença. De maneira geral, três fatores são levados em conta neste processo: os sintomas apresentados, os tipos de miomas encontrados e o perfil da mulher com mioma.

Os avanços tecnológicos aliados a pesquisas científicas importantes tornaram o principal objetivo do combate à doença – a preservação do útero, e o consequente bem estar das mulheres – em resultado possível e alcançável. Somando-se a isso, é cada vez mais importante o aspecto humano no acompanhamento médico no diagnostico e tratamento do mioma. Personalizar a relação entre médico e paciente, visando sempre à qualidade de vida da mulher, entendendo suas necessidades, mas sem por risco a qualidade e eficiência do tratamento, é de vital importância neste processo.
Assim é o trabalho realizado pelo Centro de Mioma, que utiliza uma equipe multidisciplinar no tratamento dos mais diferentes tipos de casos e pacientes com uma abordagem individualizada. “O Centro de Mioma é um local sério, com profissionais dedicados e de absoluta confiança. Lá encontrei pessoas que realmente se importam com o paciente” confidencia Sonia Cristina, que após alguns anos conseguiu superar a doença com a ajuda do Centro.